Taxa de desemprego de 6,6% é a menor do trimestre de junho a agosto desde o início da série histórica, em 2012

  • 28/09/2024
(Foto: Reprodução)
Segundo o Ministério do Trabalho, de janeiro a agosto de 2024, a economia brasileira gerou 1,7 milhão vagas formais novas. Desemprego cai para 6,6%, menor taxa para o período A taxa de desemprego de 6,6% é a menor do trimestre de junho a agosto desde o início da série histórica, em 2012. O comércio contratou mais. A renda média dos trabalhadores de R$ 3.228 foi 5% maior que no mesmo trimestre de 2023. Segundo o Ministério do Trabalho, o Brasil criou mais de 232 mil vagas formais no mês de agosto. Em comparação com agosto de 2023, são quase 6% a mais de empregos com carteira assinada. De janeiro a agosto de 2024, a economia brasileira gerou 1,7 milhão vagas formais novas. Enquanto sonha com a carreira na passarela internacional da moda, João Victor desfila no mercado de trabalho. Deixou o emprego fixo no interior, passou um ano e meio fazendo bico de barman na capital paulista e aí foi atrás, de novo, do emprego com carteira. "Fiz os eventos que eu tinha marcado, daí falei: ‘Agora é isso, já vou ver esse trabalho'. Terminei o treinamento e agora estou com contrato firmado, já registrado. Acho que caiu no meu colo, foi 'toma aí, ó'”, conta o modelo e barista João Victor Souza da Silva. Taxa de desemprego no Brasil Jornal Nacional/ Reprodução O modelo ideal para cena do emprego no Brasil: "pleno". O desemprego no país chegou a 6,6% entre junho e agosto. É a menor taxa para o período, bem perto da mínima histórica de 6,3% registrada no final de 2013. Tecnicamente, entramos no "pleno emprego”, segundo economistas. Por definição, é um cenário onde ninguém que queira trabalhar vai ficar procurando o que fazer por muito tempo. E nessa hora em que a economia está cheia de oportunidades, o mercado de trabalho pode mudar de fase. Sair do trabalho informal para o formal, com ganho de renda nas vagas do comércio, de qualidade em uma carreira nos serviços. Bom até demais na lógica da economia. "O mercado de trabalho está tão bom que está causando um efeito adverso, que é o aumento dos preços. É o conceito de cobertor curto. Então, quando você cobre a cabeça, descobre os pés. Então, se uma coisa fica boa demais, atrapalha outra. Então, se o mercado de trabalho fica muito aquecido, isso gera inflação, então o Banco Central tem que tirar o chopp da festa para o pessoal não ficar entusiasmado demais”, diz Marcelo Kfoury Muinhos, economista da FGV/EESP. E tem coisa que não está no livro de macroeconomia. Quando o país tem o tamanho e o nível de desigualdade do Brasil, a média não fala de todo mundo. Em Natal, há três anos desempregado, o cozinheiro Mochedayan Brunoro ainda espera pela "plenitude”. "Vai ser uma vitória, eu vou poder alugar o meu apartamento, morar, comprar minhas coisas, mandar um dinheirinho para o meu filho, que ele está precisando também. A gente vai ficar feliz com a oportunidade. Eu vou aumentar mais a minha qualificação, que eu vou achar bom”. LEIA TAMBÉM Trimestre encerrado em julho tem menor nível de desemprego para o período desde 2012 Criação de empregos formais soma 232 mil em agosto, com alta de 5,8% Desemprego cai a 6,6% no trimestre terminado em agosto, diz IBGE

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/09/27/taxa-de-desemprego-de-66percent-e-a-menor-do-trimestre-de-junho-a-agosto-desde-o-inicio-da-serie-historica-em-2012.ghtml


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